Introdução à Sociedade Anônima do Futebol (SAF)
A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) foi criada pela Lei nº 14.193, em 6 de agosto de 2021, permitindo que vários clubes deixassem a estrutura de associação civil sem fins lucrativos em direção a um modelo empresarial.
Análise de Francisco Manssur
Francisco Manssur, um dos co-autores da Lei da SAF, fez uma avaliação sobre como o novo modelo está sendo adotado no Brasil e discutiu a possibilidade de todos os clubes se tornarem SAFs.
De acordo com ele, a SAF é uma ferramenta para captar novos recursos financeiros que os clubes, na forma de associações, não estavam conseguindo. Clubes como Bahia, Vasco, Botafogo, Cruzeiro e Atlético-MG estão obtendo resultados positivos com os recursos que a SAF proporciona.
Manssur destacou que a última janela de contratações ilustrou essa melhoria, mostrando que o futebol brasileiro está atraindo jogadores de qualidade. Ele enfatizou o desejo de que os clubes também consigam reter seus talentos locais.
Aumento da Competitividade dos Clubes
O advogado considera que a implementação da SAF traz benefícios ao cenário esportivo brasileiro, especialmente no que se refere ao aumento da competitividade entre os clubes.
Todos os Clubes Vão se Tornar SAF?
Atualmente, das 20 equipes que competem na elite do futebol brasileiro, oito já adotaram a SAF. Dentre elas, seis estão entre as dez melhores colocadas na Série A. Embora os números sejam promissores, Manssur acredita que nem todos os clubes seguirão esse caminho.
Criticas à Seleção de Investidores
Mesmo com os aspectos positivos do modelo, Manssur fez críticas sobre a maneira como alguns clubes têm escolhido seus investidores. Segundo ele, é essencial que haja um critério mais rigoroso nessa seleção.
“Houve falhas na forma como os clubes decidiram sobre seus parceiros. É importante que os clubes defendam o interesse de seus torcedores”, concluiu Manssur.