Explosão de Apartamento em Ponta Grossa: Causa Identificada
A explosão ocorrida no apartamento de Giovane de Lima Proença, em Ponta Grossa, no Paraná, em 22 de janeiro, resultou em sua morte dois dias depois no hospital. A perícia da Polícia Científica revelou que o incidente foi causado por um vazamento de gás e foi considerado acidental.
Detalhes do Caso
Giovane, de 21 anos, foi socorrido com gravidade após a explosão. Sua mãe relatou que ele havia reclamado do cheiro de gás dias antes do acidente, levantando preocupações sobre a segurança do local.
Resultados da Perícia
- Irregularidades no fogão: um botão fora do padrão foi encontrado.
- A mangueira de abastecimento estava vencida.
- A perícia concluiu que houve um incêndio/explosão acidental.
O laudo pericial aponta que o acúmulo de GLP no ambiente, possivelmente oriundo do fogão, resultou em uma explosão provocada por um agente ignífugo indeterminado, como isqueiro ou vela.
Declarações do Delegado
Derick Moura Jorge, delegado responsável, destacou que a rede de abastecimento não apresentou irregularidades e que a situação foi isolada ao apartamento de Giovane. O laudo indicou que o vazamento de gás vinha ocorrendo há algum tempo, mas não foi possível determinar a causa exata, levando à ausência de indiciamentos.
Impacto da Explosão
A explosão danificou cerca de dez apartamentos, especialmente portas e janelas, no condomínio onde Giovane residia. Ele foi levado ao Hospital Universitário Regional com queimaduras de 2º e 3º grau, mas não sobreviveu.
A mãe de Giovane, Vanderleia Moreira de Lima, mencionou que o filho havia sentido cheiro de gás uma semana antes do incidente, mas não imaginava a gravidade da situação. “Ele falou: ‘Mãe, tá cheirando gás no apartamento’. Eu pensei que fosse um problema no registro”, lembrou.