Prisão de Pastor por Suspeita de Abuso Sexual
No dia 10 de agosto, um pastor foi preso preventivamente em Capão do Leão, Rio Grande do Sul, sob acusações de estupro de vulnerável e importunação sexual. As vítimas incluem quatro meninos com idades de até 14 anos e uma adolescente de 16 anos.
Método de Atração das Vítimas
De acordo com o delegado Sandro Bandeira, o suspeito, que não teve sua identidade revelada, usava sua posição como líder religioso para conquistar a confiança dos pais e atrair as crianças. Ele se apresentava como alguém que desejava “estudar a Bíblia” ou “ensinar uma profissão”, aproveitando-se dessas situações para ficar sozinho com as vítimas e cometer os atos ilícitos.
Detalhes da Prisão
O pastor, de 41 anos, foi localizado em Pelotas, a aproximadamente 20 km de Capão do Leão, e, segundo a polícia, ele estava planejando fugir do local. Durante o depoimento, ele decidiu manter o silêncio. O advogado de defesa, Helvecio Machado Filho, afirmou que “a verdade prevalecerá” após as investigações e ressaltou a importância de garantir o devido processo legal.
Descoberta dos Crimes
As denúncias surgiram quando os meninos contaram os episódios a seus familiares. As mães buscaram a polícia e registraram boletins de ocorrência. A policial civil Camila Carvalho informou que a investigação revelou indícios suficientes que levaram a Polícia Civil a solicitar a prisão preventiva, a qual foi acatada pela Justiça.
Preocupação com a Segurança da Comunidade
Somente neste ano, a Polícia Civil já efetuou seis prisões preventivas por suspeitas de estupro de vulnerável em Capão do Leão. A delegacia local está disponível para receber denúncias via WhatsApp, no número (53) 3275-1414.
Nota da Defesa
A defesa do acusado enfatizou o princípio da presunção de inocência, ressaltando que todo indivíduo deve ser considerado inocente até que se prove o contrário. Afirmaram que, apesar das graves acusações, o processo ainda está em andamento e que as contribuições positivas do acusado na comunidade não devem ser ignoradas. A defesa pediu cautela à sociedade para não tirar conclusões precipitadas e garantir que todas as provas sejam avaliadas de forma imparcial.