Estreia da Ópera “Nabuco”
A montagem da ópera “Nabuco” faz sua estreia hoje no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Essa produção foi realizada em aproximadamente 20 dias e teve sua pré-estreia gratuita no Santuário Basílica de Nossa Senhora da Piedade, localizado em Caeté.
Pré-estreia na Serra da Piedade
Na noite da pré-estreia, realizada no domingo (13), os fiéis que visitavam a basílica foram surpreendidos com uma apresentação gratuita. Os artistas realizaram a performance dentro da igreja, enquanto as imagens eram transmitidas ao vivo para os visitantes que estavam do lado de fora. Ao final do espetáculo, o coral expressou sua gratidão ao público, cantando outras canções na frente da fachada do templo.
Retorno de “Nabuco” à Capital Mineira
Após mais de uma década da primeira montagem, a ópera “Nabucco” retorna à capital mineira. A diretora artística da Fundação Clóvis Salgado, Cláudia Malta, comentou que a produção atual foi realizada de forma ágil, levando cerca de 20 dias para ficar pronta. “Dessa vez foi super rápido. Como o elenco e direção são os mesmos, apenas com pequenas mudanças, começamos os ensaios dia 27 de setembro”, explicou Cláudia.
História da Ópera “Nabuco”
A ópera “Nabucco”, composta por Giuseppe Verdi, é uma obra em quatro atos que retrata a história do rei babilônico Nabucodonosor II (605-562 a.C.). Ele é conhecido por suas conquistas na Palestina e pela tomada de Jerusalém em 586 a.C. A obra aborda a deportação e escravidão dos hebreus na Babilônia, além de referenciar as importantes construções realizadas pelos hebreus, como os Jardins Suspensos da Babilônia, uma das Sete Maravilhas do Mundo.
Cláudia Malta ressaltou a evolução do espetáculo desde sua primeira apresentação. “Acredito que o espetáculo amadureceu, desde a orquestra até o coral lírico. Temos até um menino que participou do coro infantil em 2011 e agora está cantando conosco. Estamos fazendo escola”, disse a diretora.
Sobre o Santuário Nossa Senhora da Piedade
O Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade está localizado a 48 km de Belo Horizonte e a 16 km de Caeté, a uma altitude de 1.746 metros. Este santuário é considerado um importante ponto cultural e religioso no estado de Minas Gerais, abrigando a padroeira do local.
Em 1956, o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico do Santuário foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).