Custo por Voto nas Eleições
A campanha do candidato Ricardo Nunes (MDB) teve um gasto de R$ 16,48 por voto no primeiro turno das eleições. Em comparação, Guilherme Boulos (PSOL) gastou cerca de R$ 25,98 por voto. Esses valores foram calculados a partir das despesas declaradas no Divulgacand, um portal de transparência da Justiça Eleitoral.
Gastos no Segundo Turno
No segundo turno das eleições, os candidatos têm um limite de gastos de aproximadamente R$ 26,9 milhões. Em relação ao primeiro turno, Ricardo Nunes gastou cerca de R$ 29,6 milhões, recebendo 1,801 milhão de votos. Por sua vez, Guilherme Boulos teve despesas de R$ 46,1 milhões para 1,776 milhão de votos.
Comparativo de Gastos de Outros Candidatos
Veja abaixo o resultado de outros candidatos e seus respectivos gastos por voto:
- Pablo Marçal (PRTB): R$ 5 milhões gastos e 1,7 milhão de votos: R$ 2,92 por voto
- Tabata Amaral: R$ 14,3 milhões gastos e 605 mil votos: R$ 23,71 por voto
- Datena: R$ 5,2 milhões em gastos e 112 mil votos: R$ 46,38 por voto
Origem dos Recursos
A maior parte dos recursos para as campanhas geralmente provém de repasses dos partidos ou coligações, que são financiados pelo Fundo Eleitoral (FEFC) e pelo fundo partidário. Em menor escala, há doações de pessoas físicas, já que o financiamento por empresas é proibido no Brasil.
Distribuição dos Gastos
Os gastos na campanha são alocados em diversas categorias, incluindo:
- Ferramentas de marketing digital e redes sociais
- Impressão de materiais, como panfletos e bandeirolas
- Produção de eventos e comícios
- Honorários de advogados
Prazo para Declaração de Gastos
Os candidatos têm até 30 dias após as eleições para declarar suas despesas, o que significa que os números apresentados podem não representar com precisão o total de arrecadação e gastos. O limite de despesas para o primeiro turno foi de R$ 67 milhões.
Restos de Campanha
Marina Morais, Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/GO, esclareceu que o dinheiro arrecadado e não utilizado retorna para os cofres dos partidos políticos após o fim da campanha.