Modelo Francielly Paiva e as Acusações de Crimes
A modelo Francielly Paiva está sendo investigada por lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, mas negou todas as acusações em um vídeo divulgado em suas redes sociais. Em sua fala, Francielly afirmou que trabalha com a venda de conteúdos adultos e que nunca teve envolvimento com os crimes mencionados.
Ela declarou: “Eu não sou criminosa. Eu não sou traficante. Eu não participo de organização. Essas pessoas que foram presas, eu nunca vi. Eu não sou essa pessoa.”
Mandado de Prisão e Operação Portokali
Francielly é alvo de um mandado de prisão após ser identificada como “operadora financeira” em um esquema de lavagem de dinheiro e tráfico. Segundo a investigação da Polícia Civil, a modelo teria lavado cerca de R$ 30 milhões utilizando contas em nome de suas filhas, de apenas 6 e 17 anos.
A investigação, conhecida como **Operação Portokali**, resultou na identificação de empresas de fachada registradas como ramo médico, utilizadas para receber e distribuir dinheiro ilícito. A polícia informou que o mandado de prisão ainda não foi cumprido porque Francielly está foragida na Europa.
A Vida de Luxo e redes sociais
Nos seus perfis sociais, Francielly é frequentemente vista em fotos de viagens por diversos países. No entanto, em coletiva de imprensa, os investigadores asseguraram que a modelo era uma representativa da vida de luxo sustentada pelo tráfico de drogas. Em sua defesa, ela rebateu: “Eu não tenho vida de luxo, gente. Nem casa eu tenho, moro de favor em um barracão. Nem tudo que vocês veem no Instagram é a verdade. Minhas fotos podem parecer uma vida de luxo, mas não é.”
Papel de Operadora Financeira
De acordo com a Polícia Civil, o dinheiro proveniente do tráfico entrava nas contas usadas por Francielly, que era considerada uma operadora financeira do esquema. Esse dinheiro era posteriormente repassado para empresas de fachada e para familiares de traficantes. As últimas movimentações financeiras associadas a ela foram registradas na França, mas seu paradeiro atual permanece incerto.
Desdobramentos da Operação
A Operação Portokali, nome que significa “laranja” em grego, teve início após a prisão de um suspeito em Itajaí (SC). Investigações apontaram conexões com uma organização criminosa que atua em Goiás, levando à identificação de vários “laranjas” e operadores financeiros que movimentaram quantias significativas de dinheiro de origem ilícita.
Entre os investigados, estão a irmã e a esposa de um traficante preso na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR). Enquanto o mandado de prisão contra a esposa foi executado, a irmã continua foragida.
Locais dos Mandados Cumpridos
Os mandados de prisão e busca foram cumpridos nas seguintes cidades:
- Goiânia (GO): 8 mandados não especificados;
- Buriti Alegre (GO): 1 mandado de busca e apreensão e 1 de prisão;
- Itumbiara (GO): 1 mandado de busca e apreensão;
- Anápolis (GO): 1 mandado de busca e apreensão;
- São Luís (MA): 1 mandado de busca e apreensão e 1 de prisão;
- Brasília (DF): 1 mandado de prisão;
- Catanduvas (PR): 1 mandado de busca e apreensão;
- Araguaína (TO): 1 mandado de busca e apreensão;
- Gurupi (TO): 1 mandado de busca e apreensão e 1 de prisão.