Operação Usurpadora em Paracatu
No dia 10 de outubro, em Paracatu, no Noroeste de Minas Gerais, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, além de um mandado de prisão preventiva. A investigação aponta para o desvio financeiro superior a R$ 650 mil da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). Uma funcionária da instituição é a principal suspeita, pois também se apresentava como beneficiária de cheques emitidos pela associação. Durante a operação, foram apreendidos dois veículos e duas embarcações.
Detenção e Bloqueio de Bens
A funcionária, que já ocupava o cargo de coordenadora financeira escolar na Apae há 15 anos, foi presa preventivamente. Além disso, suas contas e bens foram bloqueados pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Polícia Militar. A promotora responsável pelo caso, Tais Rachel Alves Trindade, informou que a instituição procurou o Ministério Público para denunciar os desvios financeiros.
Descoberta dos Desvios
Segundo a promotora, o prejuízo identificado, até o momento, é de aproximadamente R$ 650 mil, embora as investigações ainda estejam em fase inicial. O golpe foi realizado por meio da emissão de cheques previamente assinados e transferências bancárias. Após a operação, a funcionária foi afastada de suas funções e está proibida de entrar na Apae.
Continuação das Investigações
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) optou por não divulgar o nome da suspeita a fim de proteger a investigação em andamento. Até agora, a investigação segue para entender como os desvios foram possíveis e se houve mais pessoas envolvidas, embora a suspeita principal seja de que a funcionária atuava sozinha.
Participação na Operação
Para o cumprimento dos mandados, participaram 17 policiais militares, dois promotores de Justiça e funcionários do Ministério Público. A ação foi considerada essencial para garantir o ressarcimento dos valores desviados e assegurar a continuidade das atividades da Apae.