Decisão Judicial em Relação a Thiago Brennand
A Justiça de São Paulo anulou a condenação por estupro de uma massagista contra Thiago Brennand, absolvendo-o do crime. Essa informação foi confirmada na última sexta-feira, embora a decisão ainda permita recursos.
Situação Atual de Brennand
Apesar da absolvição, Brennand continua preso, pois possui três condenações em outros casos. Ele foi condenado anteriormente por dois estupros e uma lesão corporal. A nova decisão foi proferida por uma câmara do Tribunal de Justiça que revisou a sentença de janeiro deste ano.
Condenação Anterior
No julgamento original, Brennand havia sido condenado a 8 anos de prisão por estuprar a massagista em sua residência em Porto Feliz, interior de São Paulo, em 2022. O Ministério Público alegou que o crime ocorreu nesse ano.
Revisão da Sentença
O advogado de Brennand, Roberto Podval, solicitou uma revisão da sentença em uma câmara de revisão criminal do TJ. Por uma votação de dois a um, os desembargadores decidiram que não havia provas suficientes que comprovassem a culpa do empresário, que sempre alegou que a relação foi consensual.
Novas Constações e Condenações
A anulação da condenação pela massagista foi a primeira em favor de Brennand, e mesmo com essa decisão favorável, ele permanece detido devido a outras penas que enfrenta:
- Estupro em 2016: Em setembro de 2024, Brennand foi condenado a 10 anos e 6 meses por ter estuprado uma mulher e gravado os abusos.
- Lesão Corporal: Em novembro de 2023, foi condenado a 1 ano e 8 meses por agredir uma mulher em uma academia, mas a prisão foi revogada em segunda instância.
- Estupro em 2021: Sua primeira condenação foi relacionada a um caso com uma norte-americana em Porto Feliz, reduzindo sua pena de 10 anos para 8 anos e 6 meses.
Posicionamento de Thiago Brennand
O advogado de Brennand reiterou que seu cliente nega todas as acusações de estupro. Segundo ele, as alegações são sustentadas apenas pela palavra das vítimas, que estariam incoerentes com as evidências do caso.
Reação das Vítimas
O escritório de advocacia que representa as vítimas expressou descontentamento com a decisão do Tribunal de Justiça, afirmando que a vítima se sentiu frustrada e indignada com a absolvição. Eles planejam recorrer da decisão em busca de justiça.