Destruição de Túnel do Hezbollah
Na quinta-feira, 24 de outubro, o Exército de Israel anunciou que havia desmantelado um túnel pertencente às forças de elite Radwan do Hezbollah, localizado no sul do Líbano.
Segundo o comunicado, “o túnel subterrâneo foi descoberto dentro de uma residência que servia como depósito de armas em uma aldeia no sul do Líbano”.
Imagens divulgadas pelo Exército israelense revelam o interior do túnel, apresentando armas armazenadas, além de capturas aéreas dos ataques realizados.
Fatos sobre a Situação no Líbano
A Reuters informou que não foi possível verificar de forma independente o local e a data em que os vídeos foram gravados.
Nos últimos dias, Israel intensificou sua atuação no sul do Líbano, em subúrbios ao sul de Beirute e no Vale do Bekaa, enviando tropas para regiões próximas à fronteira. Essa campanha resultou em:
- Mais de 2.500 pessoas mortas.
- Deslocamento de mais de 1 milhão de pessoas.
- Crisas humanitária severa, segundo o Líbano.
Escalada do Conflito no Oriente Médio
O ataque de mísseis do Irã a Israel em 1º de outubro representou uma nova fase no conflito regional. De um lado, está Israel, apoiado pelos Estados Unidos; do outro, o Eixo da Resistência, que recebe auxílio financeiro e militar do Irã e inclui vários grupos paramilitares.
Atualmente, existem sete frentes de conflito ativas:
- República Islâmica do Irã
- Hamas, na Faixa de Gaza
- Hezbollah, no Líbano
- Governo sírio e milícias
- Houthis, no Iémen
- Grupos xiitas no Iraque
- Organizações militantes na Cisjordânia
Israel está militarmente presente em três frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas demais, realiza bombardeios aéreos.
Operações no Líbano
Em 30 de setembro, Israel deu início a uma “operação terrestre limitada” no Líbano, após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um ataque aéreo. As Forças de Defesa de Israel afirmam que eliminaram praticamente toda a cúpula do Hezbollah em bombardeios recentes.
O dia 23 de setembro foi marcado como o mais letal para o Líbano desde a guerra de 2006, com mais de 500 fatalities. Além disso, dois adolescentes brasileiros foram confirmados como vítimas dos ataques, o que levou o Itamaraty a condenar a situação e solicitar o fim das hostilidades.
Com a intensificação das tensões, o governo brasileiro se organizou para repatriar cidadãos brasileiros no Líbano.
Situação na Cisjordânia e na Faixa de Gaza
Na Cisjordânia, as forças israelenses buscam desmantelar grupos que se opõem à ocupação israelense. Enquanto isso, em Gaza, Israel está focado em erradicar o Hamas, que foi responsável pelo ataque em 7 de outubro, resultando em mais de 1.200 mortos, segundo fontes israelenses. Entretanto, as operações israelenses causaram a morte de mais de 40 mil palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde local.
O líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto pelas forças israelenses no dia 16 de outubro, na cidade de Rafah.