A Vida nas Profundezas dos Oceanos
No quarto episódio da série, são reveladas as dificuldades de sobrevivência e a busca por alimento a grandes profundidades. Os oceanos são o lar de mais de 2 milhões de espécies de animais, mas apenas 10% dessas espécies foram oficialmente descritas pela ciência. Muitas vivem em áreas tão profundas que requerem equipamentos especiais para serem observadas.
O Balé das Arraias e as Orcas
No Mar de Cortés, no México, um espetáculo se desenrola sobre as águas. O movimento das arraias atrai a atenção das baleias, especialmente de uma orca que chega acompanhada de seus dois filhotes, prontos para aprender a caçar. As presas tentam fugir, mas as orcas trabalham juntas, formando uma linha de ataque. Apesar das marcas do combate, as arraias conseguem escapar.
Os Tubarões da Costa da Califórnia
A costa da Califórnia abriga uma floresta de algas onde diferentes espécies de tubarões encontram abrigo. Um deles, o cação-cornudo, possui apenas meio metro e caça ao entardecer para evitar predadores. Outro, o cação-anjo, usa a camuflagem para se esconder em bancos de areia. Ao se deparar com o cação-cornudo, ele ataca, mas desiste ao perceber o chifre que fica atrás da cabeça do cação-cornudo, que lhe garante proteção.
A Exploração nos Oceanos Profundos
A exploração de certas áreas dos oceanos requer submarinos especializados. Na zona crepuscular, a 200 metros de profundidade, a luz natural é escassa. A 1000 metros, adentra-se na zona abissal.
Durante uma expedição que chega a 3 mil metros de profundidade no Oceano Pacífico, é encontrado o polvo pérola. Em uma temperatura de apenas 4°C, esta espécie busca fendas no fundo do mar, de onde jatos de água aquecida sopram, oferecendo um local propício para reprodução. Durante dois anos, as mães-polvo carecem de movimento e alimento enquanto cuidam dos filhotes.
Os Leões-Marinhos da Patagônia
Na costa da Patagônia, os leões-marinhos desenvolveram a habilidade de reconhecer onde as anchovas são pescadas e encontram furos nas redes de pescadores. Com fome, eles se lançam nas redes e se deliciam com as anchovas capturadas. À medida que os pescadores puxam as redes, as anchovas tentam fugir, levando os leões-marinhos a acelerar suas tentativas de escapar. Nem todos os leões-marinhos conseguem sair ilesos, evidenciando mais um desafio na relação entre humanos e a natureza.