Erros Comuns na Língua Portuguesa
No X, um post se destaca ao reunir centenas de exemplos engraçados de deslizes na língua portuguesa. Esses erros podem ocorrer por distração ou desconhecimento do autor, ou até mesmo por conta do corretor automático dos celulares. A expressão “Eh lindo o idioma português” se tornou uma tendência nas redes sociais, mostrando diversas situações em que a língua é utilizada de maneira equivocada. O objetivo é esclarecer esses “escorregões” e evitar que qualquer um os cometa em momentos formais, como em redações de vestibular ou em emails profissionais.
Principais Exemplos de Deslizes
A seguir, listamos alguns exemplos clássicos para ajudá-lo a entender melhor as situações que podem gerar ambiguidade ou erros.
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‘Foge da minha ossada’
O correto seria “foge da minha alçada”, que indica que algo não está dentro do seu campo de atuação. Por exemplo, se um amigo pede ajuda para lidar com uma traição, você pode dizer: “Posso consolar você, mas não vou conversar com ela. Foge da minha alçada.” O termo “ossada” refere-se a um conjunto de ossos.
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‘Lanche na casa do amigo e a esposa dele estava uma delícia’
A ambiguidade surge aqui devido a erros de paralelismo e pontuação. Se a intenção era dizer que o lanche estava saboroso, a frase poderia ter sido escrita como: “O lanche na casa do meu amigo e da esposa dele estava uma delícia.” A falta de simetria na construção da frase provoca confusões.
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‘Dessem, decem, davam’
Um erro comum relacionado ao uso do subjuntivo. Se alguém expressa o desejo de ter férias, deveria usar “dessem”. O termo “descem” refere-se ao presente do indicativo, enquanto “davam” denota um hábito passado.
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‘Largato’
Essa palavra, que deveria ser “lagarto”, é um exemplo comum de erro na escrita. Assim como “lagartixa”, muitas pessoas têm hábito de alterar a posição da letra “r”.
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‘Vendo, 140 crianças de 4 a 5 anos’
A falta de pontuação e palavras torna a frase ambígua. O correto seria: “Vendo bicicleta infantil por R$ 140. Para crianças de 4 a 5 anos.” A pontuação é importante para não criar mal-entendidos.
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‘Entrarão na minha casa, roubarão tudo!’
Cuidado com as terminações! O uso de “am” indica passado, enquanto “ão” se refere ao futuro. No exemplo, a autora queria dizer que a casa já havia sido roubada, mas a frase fez parecer que era uma previsão.
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Bolo de cocô?
A confusão entre “coco” (a fruta) e “cocô” (excremento) pode gerar mal-entendidos. “Coco” é paroxítona e não é acentuada, enquanto “cocô” é oxítona e precisa de acento. Esperamos que o bolo na imagem seja de coco!