Introdução ao Caso
A Polícia Civil anunciou nesta sexta-feira (8) que conseguiu, por meio da Justiça, mandados de prisão temporária para mais dois indivíduos suspeitos de envolvimento na morte a tiros do empresário Rogério Salomão, de 52 anos, e de sua advogada Lilian Cláudia Jorge, de 50 anos. As vítimas foram mortas em Jardinópolis, SP, no último dia 30 de outubro.
Detalhes sobre os Suspeitos
O principal suspeito, Carlos Salomão, irmão de Rogério e foragido desde o dia 1º de novembro, é acusado de ter planejado o crime com a ajuda de seu filho Bruno Carlos Orioli Salomão e de um funcionário chamado Wagner Queiroz do Nascimento. A motivação do crime estaria relacionada a uma disputa familiar por herança.
Descrição do Crime
De acordo com a Polícia Civil, tanto Rogério quanto Lilian foram vítimas de uma execução premeditada. O delegado responsável pelo caso, Sebastião Vicente Picinato, mencionou que a situação foi definida como um crime hediondo, destacando ainda que Lilian estava no exercício de sua função como advogada no momento das mortes.
O Local do Crime
As vítimas estavam em um galpão de um supermercado desativado, que pertencia ao pai de Rogério e Carlos, o empresário Márcio Salomão, falecido em 2022. A reunião tinha como objetivo a entrega das chaves do imóvel e a formalização da desocupação do local.
Por volta das 10h30, quando o crime ocorreu, Rogério e Lilian foram alvejados por aproximadamente 15 disparos de arma de fogo, sendo posteriormente levados ao pronto-socorro, mas não resistiram aos ferimentos.
Contexto Familiar e Disputas
A trágica ocorrência aconteceu em um clima marcado por tensões entre os irmãos Salomão, que lutavam pela herança deixada por seu pai. O delegado Picinato ressaltou que a disputa era reconhecida e envolvia ameaças entre os envolvidos.
Planejamento do Crime
Segundo as investigações, Bruno, filho de Carlos, chegou primeiro ao galpão e estava responsável por abrir o local para Rogério e Lilian. Após cerca de dez minutos de sua chegada, Carlos e Wagner chegaram em uma caminhonete, onde as vítimas foram mortas logo depois.
As armas usadas foram de calibres 9 milímetros e 380. A Polícia Civil destacou que a execução foi meticulosamente planejada, resultante de conflitos relacionados à posse de bens e à herança familiar.
Conclusão
Atualmente, Carlos, Bruno e Wagner continuam foragidos e ainda não possuem advogados constituídos. A defesa de Carlos Salomão argumentou que não teve acesso ao processo investigativo e considerou prematuro fazer comentários sobre o caso.