Tempestade em São Paulo
No Brasil, uma forte tempestade acompanhada de ventos que ultrapassaram os 100 quilômetros por hora provocou apagões em várias áreas da cidade de São Paulo. As consequências dessa tempestade histórica foram amplamente demonstradas em um programa especial, onde a equipe conversou com moradores para entender o impacto do fenômeno.
Momentos de Desespero
Os moradores de um bairro em São Paulo, diante da falta de energia, organizaram um churrasco comunitário para não perder as carnes que estavam na geladeira. Maria Ariane, uma das participantes, comentou: “Tem linguiça, asinha, tudo para não ir para o lixo. Então, é melhor fazer o churrasco.”
Em um edifício, a queda de energia resultou na paralisação dos elevadores, levando o zelador a subir e descer escadas para ajudar os residentes. O publicitário Ângelo Macedo enfrentou dificuldades e optou por se hospedar em um hotel como solução, dizendo: “Eu tive que pagar um hotel. Foi o último recurso.”
Consequências da Tempestade
Ainda 48 horas após a tempestade, muitos bairros de São Paulo continuavam sem energia elétrica. Uma missa celebrada em uma igreja católica teve que ser feita à luz de velas, em um símbolo da resiliência dos moradores diante da situação.
Prejuízos e Destruição
A tempestade causou danos significativos. Jéssica Borges, grávida de sete meses, vive em uma comunidade em Cotia e teve o teto de sua casa destruído. Ela lamentou: “Os colchões e as camas molharam tudo. A roupa das crianças. Está tudo no saco para ir para o lixo.” Além disso, a falta de energia impactou seu pequeno negócio de venda de geladinhos, resultando em perdas financeiras.
Tragédia e Perdas Humanas
Na última sexta-feira, em um condomínio na zona sul de São Paulo, uma feira de comidas e bebidas foi interrompida pela tempestade que gerou pânico entre os moradores. Infelizmente, um dos comerciantes, Almil Guilherme Santana, morreu devido ao evento. Renata Rodrigues, uma moradora que prestou socorro, descreveu a cena como “muito difícil para mim. Não sai da minha cabeça aquela imagem.”
Guilherme, de apenas 27 anos, estava em um momento promissor de sua vida, tentando se consolidar como empreendedor. Sua irmã, Bárbara, expressou a dor da perda: “Ainda não caiu a ficha que ele se foi. A gente vai para a casa e fica realmente esperando ele aparecer lá.” Ele deixa uma esposa e uma filhinha de dois anos, o que torna a tragédia ainda mais impactante para a família.