Preocupações com o Super Mundial de Clubes
O presidente da Major League Soccer (MLS), Don Garber, reconheceu as preocupações em relação ao Super Mundial de Clubes da FIFA, que será realizado nos Estados Unidos no próximo ano. Essa declaração segue o pedido de Javier Tebas, chefe da LaLiga, para que o torneio seja cancelado.
Detalhes do Torneio
O novo evento da FIFA contará com 12 clubes europeus e ocorrerá após uma temporada ampliada da Champions League, e alguns meses antes de uma Copa do Mundo que terá 48 seleções em 2026, a ser realizada em território dos EUA, Canadá e México.
Críticas e Greves
Atletas de destaque expressaram suas insatisfações com o aumento do calendário de jogos, levando alguns a falarem em greve. As ligas europeias, junto com o sindicato dos jogadores (FIFPro) Europe e a LaLiga, apresentaram uma queixa conjunta aos reguladores antitruste da União Europeia, contestando o calendário internacional proposto pela FIFA.
Declarações de Garber
Durante um evento chamado The Summit, que faz parte da Leaders Week London, Garber comentou: “Todos precisamos estar atentos ao calendário e entendo a opinião de Javier. Acredito que devemos nos esforçar para sermos mais atuantes no processo de decisão, incluindo o Mundial de Clubes. Estamos cientes da carga que os jogadores enfrentam com as diversas competições.”
Super Mundial de Clubes e a Copa Ouro
O Super Mundial de Clubes de 2025 está agendado para ocorrer entre os dias 15 de junho e 13 de julho, coincidente com a Copa Ouro da CONCACAF, que será sediada na costa oeste dos EUA e do Canadá. A temporada da MLS deverá ser reiniciada após este torneio, assim como as ligas europeias.
Riscos de Saturação e Oportunidades de Colaboração
Garber expressou preocupação com a possibilidade de uma saturação excessiva no futebol, mas também vislumbrou que o recente processo judicial na Europa pode abrir oportunidades para um calendário mais equilibrado e uma colaboração mais efetiva entre as entidades responsáveis e as ligas.
“Às vezes, é necessário que haja algumas interrupções para que todos se sentem à mesa e tomem as decisões adequadas,” afirmou o dirigente de 67 anos. “Espero que possamos tomar as decisões certas, baseadas em dados, fatos e pesquisas. Se não, pode ser que sejamos forçados a agir.”