Registro da Superlua em Campo Grande
Na noite de quinta-feira, dia 17, o fotógrafo Wilmar Carrilho, de 62 anos, realizou um registro do fenômeno da Superlua em Campo Grande. Apesar do céu estar nublado, Carrilho conseguiu capturar algumas imagens, embora tenha lamentado que a visibilidade não estava das melhores. “Consegui fazer essas fotos às 19h15, foi o que pude”, comentou de forma bem-humorada.
Com um histórico de pelo menos oito Superluas fotografadas nos últimos anos, Carrilho revelou que as imagens desta ocorrência foram tiradas de um edifício na Avenida Mascarenhas, no bairro São Francisco. Ele sempre se prepara para esses eventos, prestando atenção às datas e horários dos fenômenos naturais, além de escolher os locais cuidadosamente para garantir a melhor qualidade nas suas fotografias. Apesar de ter ficado satisfeito com as fotos, ele não considera a Superlua daquela noite a sua favorita, compartilhando uma lembrança de 2020, quando conseguiu um registro perfeito: “Essa é a Superlua de março de 2020, para matar a saudade.”
O que é uma superlua?
De acordo com a astrônoma Dra. Josina Nascimento, do Observatório Nacional (ON/MCTI), o termo “superlua” não possui um embasamento científico; foi criado pelo astrólogo Richard Nolle em 1979. A definição se refere à lua cheia que ocorre quando a Lua está no perigeu, o ponto mais próximo da Terra. No entanto, as instituições astronômicas possuem divergências quanto à distância exata que classifica uma superlua.
Josina esclarece que esse fenômeno pode acontecer de uma a seis vezes por ano, com a distância entre a Terra e a Lua variando devido à sua órbita elíptica. Durante uma superlua, a Lua tende a parecer mais brilhante, podendo ser visualizada em várias partes do mundo, desde que as condições climáticas permitam.
A primeira superlua do ano ocorreu em 19 de agosto, a uma distância de aproximadamente 361.900 quilômetros da Terra. A próxima, marcada para 15 de novembro, será a mais próxima do ano, a apenas 361.867 quilômetros de distância.