Defesa do Governador Cláudio Castro
Na tarde desta terça-feira (8), o governador Cláudio Castro (PL) fez uma defesa pública após receber críticas de Alexandre Ramagem (PL) durante um debate transmitido pela TV Globo. Ramagem chamou a gestão de Castro de medíocre, gerando reações em várias direções.
Castro respondeu destacando a importância dos 460 mil servidores públicos, afirmando que ofensas direcionadas a ele também afetam todos esses profissionais. “Quando vem uma ofensa dessa, não é o Cláudio Castro. É para todos os 460 mil servidores ativos e inativos. Quem não tem nenhum serviço prestado deve ter cuidado nas palavras”, enfatizou o governador.
O Contexto do Debate
No debate realizado na última quinta-feira (3), Ramagem tentou se desvincular da figura de Cláudio Castro ao afirmar que sua liderança política se deve ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao ser questionado sobre a segurança pública e a aliança com Castro, respondeu que não tinha “padrinho Cláudio Castro” e destacou a mediocridade da gestão do governador. “Quando a gente olha para a gestão de Cláudio Castro, é uma gestão medíocre, tem muito a se fazer”, disse Ramagem.
Ramagem obteve 30,81% dos votos válidos nas eleições, mas perdeu para Eduardo Paes (PSD), que foi reeleito com 60,47% dos votos.
Relação entre Castro e Ramagem
O governador Cláudio Castro afirmou que Ramagem não era sua primeira escolha para a Prefeitura do Rio de Janeiro, mencionando que seu candidato preferido era Flávio Bolsonaro, seguido por Doutor Luizinho. “Ele foi a terceira opção. Tivemos que preparar muito, porque não conhecia nada de Rio de Janeiro”, declarou.
Além disso, o governador ressaltou sua própria contribuição na campanha de Ramagem, afirmando que a coligação e os recursos de televisão se devem a ele e suas articulações políticas. “Se teve coligação foi porque eu chamei os partidos. Se teve mais tempo de televisão foi porque eu consegui”, explicou Castro.
Críticas à Abordagem de Ramagem
Cláudio Castro também criticou Ramagem por focar somente na segurança pública durante a campanha. “A única questão que ele sabe falar é de Segurança Pública, porque não sabe falar de outros temas”, afirmou, defendendo que a administração possui projetos e avanços em várias áreas.
Assim, fica evidenciada a complexidade da relação entre os dois políticos, marcada por disputas e a necessidade de alinhamentos em um contexto eleitoral desafiador.