Explosões em Brasília: Um Ato de Violência
A capital do Brasil, Brasília, se tornou o centro das atenções após um episódio alarmante que desrespeitou a democracia e a Constituição. Em um curto espaço de 22 meses, a cidade viveu mais um atentado. Na noite de quarta-feira, 13 de novembro, explosões ocorreram na Praça dos Três Poderes, levando a uma série de investigações.
O Primeiro Ataque
A primeira explosão aconteceu por volta das 19h30, quando um carro explodiu nas proximidades do estacionamento do prédio do Anexo IV da Câmara dos Deputados.
O sargento Santos, da Polícia Militar do Distrito Federal, estava em patrulha na área e relata:
- “Nós não sabemos exatamente a origem da explosão, mas vimos a fumaça e notamos um indivíduo saindo correndo do veículo.”
A Ação do Suspeito
As câmeras de segurança do STF registraram o momento em que Francisco Wanderley Luiz se aproximou da estátua da Justiça. De acordo com as imagens, ele:
- Joga um pano com gasolina na direção da estátua.
- É abordado por um segurança, mas consegue fugir inicialmente.
- Ao ser abordado novamente, abre a camisa e ameaça com uma bomba.
Um dos seguranças do STF declarou que, neste momento, sentiu que a situação era grave. Francisco acendeu e lançou diversas bombas caseiras na direção da estátua, culminando em um ato chocante ao deitar no chão e fazer uma bomba explodir.
Consequências Imediatas
Após as explosões, a sessão do Supremo já havia sido encerrada, e os funcionários foram evacuados. O barulho das explosões foi ouvido em outros prédios governamentais, e a segurança ao redor foi intensificada. O presidente da República já havia deixado o local horas antes.
Investigações e Identificação do Suspeito
Na manhã do dia 14 de novembro, o corpo de Francisco foi levado para perícia. O veículo envolvido na primeira explosão também passou por uma revisão pela Polícia Federal.
Informações das redes sociais revelaram que Francisco havia feito ameaças a políticos e à imprensa pouco antes do atentado. A polícia identificou seu nome através da placa do carro, confirmando suas ligações com as explosões em Brasília.
Buscas em Rio do Sul
Em Rio do Sul, os agentes da Polícia Federal, acompanhados pela Polícia Militar, realizaram buscas na casa e no local onde Francisco trabalhava como chaveiro. Apesar da apreensão de um telefone celular e pen drives, não foram encontrados materiais relacionados aos atentados.
Daiane Dias, ex-companheira de Francisco, estava na casa durante a operação e prestou depoimento. Vizinhos relataram que Francisco tinha se mudado para Brasília meses antes do ocorrido, mas não souberam explicar os motivos.
Reações da Família e Comunidade
Conhecido localmente como Tiu França, Francisco havia concorrido a uma vaga na Câmara de Vereadores em 2020, mas não obteve sucesso. Sua família expressou total choque diante da situação:
- “Fomos pegos de surpresa com um ato dessa magnitude. Foi um ato de muita violência,” declarou Rogério Luiz, irmão de Francisco.
Informações Adicionais
As investigações continuam, e a Polícia Federal já indicou que há indícios de grupos extremistas em atividade, além de que Francisco pode ter recebido ajuda no planejamento do atentado.