Introdução
O crime ocorrido em Araguaína resultou na condenação de Luis Carlos Silva Vale Júnior e Marques Dhones Leopoldo do Nascimento pela morte do motorista de aplicativo Juscelino de Sousa Rosa, de 35 anos. O julgamento ocorreu no Tribunal do Júri de Araguaína, onde ambos receberam penas que, quando somadas, ultrapassam 75 anos de prisão.
Detalhes do Crime
A tragédia aconteceu na madrugada de 29 de dezembro de 2023, quando Juscelino, após pegar passageiros em um bar, foi abordado por um carro preto na Avenida C, no setor Couto Magalhães. Diversos disparos foram feitos em sua direção.
A Polícia Civil averiguou que os passageiros de Juscelino possuíam relações com uma facção criminosa e que o motorista foi morto por engano enquanto exercia seu trabalho.
Sentenças dos Réus
A Defensoria Pública do Estado defendeu os réus, mas não comenta decisões judiciais relacionadas aos julgamentos. As penas impostas foram:
- Luis Carlos: 29 anos, 2 meses e 7 dias em regime fechado, preso desde 8 de janeiro de 2023.
- Marques Dhones: 46 anos, 2 meses e 28 dias em regime fechado, preso a partir de 2 de fevereiro de 2023. Marques também enfrentou acusações por participação em organização criminosa, posse ilegal de arma de fogo e receptação.
Condenações e Indenizações
Os réus foram condenados por homicídio qualificado, utilizando meios que dificultaram a defesa de Juscelino e colocando em perigo outras pessoas. Além disso, foram responsabilizados pela tentativa de homicídio contra os três passageiros que solicitaram a corrida. Uma indenização de R$ 5 mil será paga a cada uma das famílias afetadas, incluindo a de Juscelino.
Relembre o Caso
Conforme a denúncia da 4ª Promotoria de Justiça de Araguaína, uma mulher e outros dois indivíduos solicitaram um motorista por meio de um aplicativo em um bar. Os acusados observavam as vítimas, que tinham ligações com grupos criminosos. Quando as vítimas deixaram o estabelecimento, os réus os seguiram e, ao lado do carro, começaram a disparar, resultando na morte de Juscelino e ferimentos na mulher.
A perícia revelou pelo menos 14 perfurações no veículo, com quatro tiros atingindo o motorista.
A posição da Defensoria
A Defensoria Pública do Estado do Tocantins reafirma que não comenta decisões judiciais. Destaca que todos têm direito a defesa, conforme a Constituição Federal, e atua para garantir um julgamento justo e amplo direito ao contraditório para os assistidos.