Interesse do Banco BTG na SAF do Vasco
Recentemente, o Banco BTG se destacou como um dos potenciais interessados na aquisição do percentual da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Vasco, atualmente sob a gestão da seguradora A-Cap. As negociações estariam ocorrendo diretamente entre as partes, sem a participação da diretoria do clube.
Detalhes das Negociações
A informação inicial foi divulgada pelo portal ge e confirmada por uma reportagem da Itatiaia. A A-Cap, seguradora norte-americana, detém 31% das ações da SAF desde que a 777 Partners foi afastada através de uma intervenção judicial promovida pela diretoria associativa, que é liderada pelo presidente Pedrinho.
O jornal Valor Econômico também reportou que essa negociação se desenrola simultaneamente a um possível empréstimo que o clube está buscando com o BTG, além da preparação para um processo de recuperação judicial, o que aparentemente causou descontentamento entre a cúpula do Vasco.
Expectativas para o Futuro
A diretoria do Vasco almeja resolver essa questão ainda em 2024, uma vez que prevê um ano de 2025 mais desafiador financeiramente. A expectativa é que, sem a entrada de novos investidores, o orçamento do clube sofrerá uma queda significativa no próximo exercício.
Posição do BTG
Atualmente, o BTG não parece interessado em assumir o controle da SAF do Vasco ou de qualquer outra Sociedade Anônima do Futebol. Seu foco estaria em auxiliar o clube no processo de recuperação judicial, proporcionando um prazo maior para a renegociação das dívidas que estão com vencimento a curto prazo.
Perspectivas de Negócio
Como a A-Cap não tem interesse em continuar sua atuação no futebol, essa venda é considerada positiva por ambas as partes. Entretanto, a falta de comunicação com a diretoria do Vasco se torna um obstáculo para a evolução das negociações. Oficialmente, o tema é visto apenas como especulação nos bastidores de São Januário.
A proposta para a compra dos 31% pertencentes à A-Cap está avaliada em torno de 30 milhões de dólares (aproximadamente R$ 170 milhões). É importante ressaltar que o associado possui 30% da SAF e os outros 39% estão em processo de arbitragem devido a uma suspensão judicial.