Tragédia com Liam Payne
Recentemente, o ex-integrante da banda One Direction, Liam Payne, faleceu tragicamente após uma queda do terceiro andar de um hotel em Buenos Aires, Argentina, no dia 16 de outubro. Uma perícia inicial indicou que o cantor estava sob efeito de substâncias no momento da sua morte.
Resultado do Exame Toxicológico
O exame toxicológico de Payne revelou que ele tinha em seu organismo uma mistura de drogas sintéticas conhecida popularmente como “cocaína rosa”. No quarto do hotel, a polícia encontrou vestígios do uso de drogas e medicamentos.
O que é a “Cocaína Rosa”?
A “cocaína rosa” é uma combinação de várias drogas sintéticas, e, apesar do nome, não contém necessariamente cocaína. Comumente, essa substância inclui:
- MDMA (ecstasy): um estimulante com propriedades psicodélicas;
- Cetamina: um anestésico poderoso que tem efeitos sedativos e alucinógenos;
- 2C-B: drogas psicodélicas que também podem produzir efeitos estimulantes.
A cor “rosa” é resultado da adição de corante alimentício à mistura.
Riscos e Efeitos da Substância
Especialistas alertam que não se pode prever os efeitos dessa droga, pois a composição e a quantidade de substâncias podem variar. O uso da “cocaína rosa” é frequentemente comparado à roleta russa, dada a sua natureza imprevisível e perigosa. Os possíveis efeitos incluem:
- Efeitos estimulantes;
- Efeitos depressivos;
- Alucinações.
A combinação dessas substâncias traz riscos significativos à saúde, e órgãos de saúde na Europa têm alertado sobre o aumento de mortes e overdoses relacionadas ao seu uso.
Origem da “Cocaína Rosa”
A primeira forma dessa droga foi sintetizada em 1974 pelo bioquímico americano Alexander Shulgin, com a intenção de proporcionar experiências psicodélicas. No entanto, sua popularidade aumentou apenas a partir de 2010, quando uma versão mais acessível começou a ser vendida a partir da Colômbia. Atualmente, a “cocaína rosa” é especialmente popular na América Latina, mas também tem sido registrada nos Estados Unidos e na Europa.