Stanley Tucci e o Diagnóstico de Câncer
O ator Stanley Tucci, de 63 anos, compartilhou sua experiência ao ser diagnosticado com câncer de boca em 2018. Ele considerou adotar a medicina alternativa, mas sua esposa, Felicity Blunt, o convenceu a optar pelo tratamento convencional.
Receios e Tratamentos Alternativos
Durante uma entrevista, Tucci revelou que seu medo de enfrentar a quimioterapia e a radioterapia se originou da observação da luta de sua primeira esposa, Kate Tucci, falecida em 2009 devido ao câncer de mama, e de vários amigos que também enfrentaram a doença. Ele se casou com Felicity em 2012.
Stanley comentou: “Eu não queria fazer o tratamento, porque sabia muito sobre tratamentos contra o câncer. Eu já tinha visto isso. Queria fazer tratamentos alternativos. Mas Felicity foi firmemente contra.”
Ele também reconheceu que muitos recorrem à medicina alternativa como última possibilidade: “Olha, eu também vi que tratamentos alternativos não funcionam. Mas, infelizmente, muitas pessoas recorrem a eles como última opção. E aí o médico alternativo recebe praticamente um cadáver.”
Críticas à Medicina Alternativa
Stanley levantou discussões sobre as críticas direcionadas à medicina alternativa, apontando que os tratamentos convencionais não são alvo do mesmo tipo de julgamento. “Se você faz tratamentos alternativos e morre, dizem: ‘Viu, esses tratamentos alternativos não funcionam’. Nunca dizem isso sobre a quimioterapia.”
Ele enfatizou que cada tratamento tem suas particularidades e que é importante entender o que é mais adequado para cada paciente, considerando que “cada câncer é único, cada pessoa é única.”
Superando a Doença
Agora em remissão, Tucci seguiu o tratamento tradicional, completando 35 sessões de radioterapia e sete ciclos de quimioterapia. O ator expressou sua gratidão à esposa e à cunhada, Emily Blunt, que o apoiaram durante os momentos mais desafiadores. “Eu não estaria aqui sem elas”, disse ele.
Stanley também compartilhou que há momentos dos quais não se lembra: “Felicity fala sobre uma vez em que desmaiei no chão, e eu não tenho lembrança disso. […] Foi horrível. Mas, eventualmente, devagar, devagar, devagar, você melhora.”