Prisão de Policiais e Servidor da Alep
No dia 21 de outubro, três policiais civis e um servidor da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) foram detidos sob a suspeita de envolvimento em crimes graves, como associação criminosa, extorsão mediante sequestro e concussão. Este último crime refere-se ao uso da função pública para exigir vantagens indevidas.
Detalhes da Operação
A operação, realizada pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), resultou no cumprimento de sete mandados de busca e apreensão, além de quatro mandatos de prisão preventiva. As ações ocorreram em várias localidades, incluindo:
- Curitiba
- São José dos Pinhais
- Fazenda Rio Grande
- Balneário Piçarras (SC)
Um dos policiais envolvidos na operação é aposentado e, até o momento, os nomes dos detidos não foram divulgados.
Investigação e Compromisso da Polícia
As investigações começaram em março e, segundo a PCPR, foram reunidas provas suficientes para justificar as prisões. A polícia reconheceu o desvio de conduta dos servidores, afirmando que, apesar de sua responsabilidade de proteger a sociedade, eles agiram de maneira ilegal:
“Embora tivessem o dever de proteger e servir a sociedade, são suspeitos de utilizar suas posições para fins ilegais, evidenciando um contraste entre suas responsabilidades e as ações criminosas.”
Além disso, a PCPR enfatizou o seu compromisso com a integridade institucional e com o combate a práticas ilícitas, prometendo rigor na punição de qualquer desvio de conduta de seus membros.
Silêncio da Alep
A Assembleia Legislativa do Paraná foi questionada sobre a prisão do servidor, mas até o momento da última atualização da reportagem, não obteve resposta.