Operações da Polícia Federal na Bahia
No dia 17 de outubro, a Polícia Federal iniciou uma operação significativa com foco no combate ao armazenamento e à distribuição de conteúdo relacionado ao abuso sexual infantojuvenil pela internet. Essa ação, chamada de Operação Material Proibido, incluiu mandados de busca e apreensão em diversas cidades da Bahia, como Ilhéus, Itabuna e Aurelino Leal.
Investigação e Ações Realizadas
As investigações foram conduzidas a partir de um trabalho de inteligência que identificou indivíduos usando redes sociais e serviços online para compartilhar arquivos com imagens e vídeos contendo cenas de abuso sexual. Após a coleta de dados e a análise pericial do material apreendido, a Polícia Federal irá investigar a participação de cada indivíduo nos delitos em questão.
Outra Operação em Andamento
Além da operação mencionada, a Polícia Federal, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, também conduziu uma ação em outras cinco regiões do Brasil, visando desmantelar uma quadrilha envolvida em crimes violentos, como roubo de cargas, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
- O grupo opera principalmente nas regiões Sudeste e Nordeste do país.
- Foram expedidos um total de 19 mandados de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão.
- A Justiça bloqueou mais de R$ 380 milhões em bens e valores relacionados aos criminosos.
Os bens apreendidos incluíram dinheiro em espécie, cartões bancários, veículos, armas e itens de valor, como relógios e correntes de ouro, que foram enviados para a sede da Polícia Federal em Campinas. A quadrilha se especializava no roubo de cargas de defensivos agrícolas, com o envolvimento de empresas em Minas Gerais responsáveis pela distribuição dos produtos roubados.
Investigação sobre Furtos Eletrônicos
No sudeste da Bahia, especificamente em Vitória da Conquista, outra operação da Polícia Federal foi realizada. Batizada de Operação WORMS, o objetivo era desarticular uma rede criminosa dedicada a furtos eletrônicos e desvios de valores de contas bancárias.
Essa ação é um desdobramento da Operação Não Seja um Laranja, realizada em 2022. As investigações revelaram que o núcleo da organização em Vitória da Conquista foi responsável pelo desvio de mais de R$ 1 milhão em valores pertencentes a vítimas em todo o Brasil. Os criminosos direcionavam os valores para contas de laranjas e os utilizavam de diversas maneiras.
Os crimes investigados incluem associação criminosa, furto qualificado e estelionato qualificado, cujas penalidades máximas podem somar mais de 15 anos de prisão.