Operação Leviatã II: Investigação dos Guardas Municipais
A Polícia Civil iniciou a Operação Leviatã II, com foco em investigações sobre supostos crimes praticados por guardas civis municipais em Mongaguá, município que se encontra no litoral de São Paulo. A ação, que aconteceu nesta terça-feira (15), resultou em apreensões significativas, incluindo diversos aparelhos eletrônicos e cadernos com anotações relacionadas ao tráfico de drogas. É importante observar que o caso está sob segredo de Justiça.
Crimes Investigados
De acordo com a Polícia Civil, os crimes que estão sendo investigados incluem:
- Formação de milícia
- Organização criminosa
- Concussão
- Corrupção
- Prevaricação (por parte de funcionário público)
No entanto, a polícia não divulgou detalhes sobre como os guardas municipais se envolveram nas atividades ilegais.
Primeira e Segunda Fases da Operação
A primeira fase da operação ocorreu em agosto e gerou uma série de apreensões. A segunda fase foi resultado de investigações detalhadas e operações de campo realizadas pelas delegacias de Mongaguá e Itanhaém. As equipes de investigação, utilizando métodos de inteligência policial, identificaram endereços que estavam sendo utilizados para atividades ilícitas nas cidades de Mongaguá, Itanhaém e Praia Grande.
Com isso, a autoridade policial solicitou ao Poder Judiciário mandados de busca domiciliar, que foram cumpridos nesta terça-feira. No total, cinco endereços foram investigados nas três localidades. Durante as buscas, foram apreendidos:
- Seis aparelhos celulares
- Um notebook
- Quatro cartões de memória
- Um pen-drive
- Uma CPU
- Um CD
- Dois cadernos com anotações sobre tráfico
Os itens apreendidos foram encaminhados para perícia, e servirão como provas no inquérito policial em andamento, que está em segredo de Justiça. As investigações continuam.
Posicionamento da Prefeitura de Mongaguá
A Prefeitura de Mongaguá emitiu uma nota informando que, até o momento, não há registros de prisões ou indiciamentos de agentes da Guarda Civil Municipal do município relacionados à operação. Além disso, a administração municipal destacou que está acompanhando as investigações, conforme notificada oficialmente. Caso sejam comprovadas condutas irregulares por parte dos servidores municipais, a prefeitura assegurou que as medidas necessárias serão adotadas.
Resumo da Primeira Fase
Na primeira fase da operação, realizada em agosto do ano passado, a Polícia Civil de Mongaguá executou buscas e apreensões nas residências de agentes da Guarda Civil Municipal (GCM), bem como nas instalações da corporação e em viaturas. As ações também se extenderam a Guarujá, São Vicente, Praia Grande e Itanhaém, pois alguns guardas investigados residem nesses locais. Durante essa fase, foram apreendidos aparelhos celulares, mídias de armazenamento de dados, munições e outros objetos relevantes.