A Exposição na Infância e Adolescência
O cantor Junior Lima, de 40 anos, refletiu sobre o impacto da exposição pública que viveu na sua infância e adolescência, junto com sua irmã, a cantora Sandy, 41. Durante uma participação no programa “Altas Horas”, da TV Globo, Junior compartilhou suas experiências sobre as pressões que enfrentou enquanto era criança.
Os Ônus e os Bônus da Fama
Junior comentou sobre a maturidade que veio com o tempo, reconhecendo como suas experiências moldaram sua vida. Ele afirmou: “A gente vai ficando mais velho e vai entendendo o peso das coisas que a gente viveu e como aquilo refletiu na nossa vida. (…) Tem os ônus e os bônus. Os ônus, às vezes, são duros, dependendo da intensidade do que se vive.”
Ele também destacou a grande exposição que enfrentou, mencionando os compromissos, as fofocas e as pressões da mídia. Segundo Junior, “naquela época, a gente ainda não tinha muita noção” do que isso significava.
Reflexões sobre a Pressão
Em sua fala, Junior revelou que, ao atingir os 30 anos, começou a sentir as consequências dos desafios que viveu. Ele mencionou: “Perto dos 30, eu comecei a sentir um pouco do baque e tive minha fase que foi mais pesada. Mas na dor, a gente amadurece bastante, me ajudou a me centrar e a entender e ver de outro ângulo tudo o que vivi.”
O Olhar da Criança
Durante a conversa, Junior revelou que, quando era criança, não percebia a pressão que enfrentava. Ele disse: “Na época, era muito leve, eu não percebia nada disso, eu estava me divertindo. Sempre fui muito apaixonado pela minha profissão, pelo meu trabalho. Sempre me senti no meu lugar, fazendo o que eu deveria estar fazendo.”
Desenvolvimento da Síndrome do Pânico
O cantor também falou sobre como, na vida adulta, enfrentou a Síndrome do Pânico. Ele explicou: “Eu não sabia de onde estava vindo. Fui cavar na terapia para dar nome aos bois e entender o que estava acontecendo dentro de mim e, aí, consegui trabalhar isso.”
Preconceito e Maturidade
Por fim, Junior comentou sobre o preconceito que sofreu na juventude por gostar de dançar. Ele destacou que, na época, isso era visto de forma negativa: “Existia muito preconceito. Era uma coisa meio diferente, meio nova, e aí se questionava e eu pegava e rebolava mesmo, tava nem aí.”
Ele reconheceu que essas situações causaram algumas polêmicas que, em determinado momento, o afetaram. No entanto, completou afirmando que isso faz parte do crescimento pessoal: “Mas é coisa da maturidade, era outra época.”