A História de Marlene Sabóia
A inspiradora história do filme ‘Eu, Tu, Eles’ tem como base a vida da agricultora Marlene Sabóia, que viveu em Morada Nova e manteve um relacionamento singular com três homens. Nos anos 90, Marlene se destacou por sua situação inusitada, criando um vínculo que ecoou em toda a sociedade cearense.
Relacionamento Atual em Fortaleza
Recentemente, um caso atual de poligamia chamou a atenção nas redes sociais. Lary Ingrid, de 27 anos, mantém um relacionamento estável de quase oito anos com Ítalo Silva, de 25, e recentemente João Victor, de 18, passou a fazer parte do trisal. Essa situação não é isolada e remete a casos passados semelhantes no Ceará.
A Inspiração para o Filme
O caso de Marlene foi um dos que inspirou o filme “Eu, Tu, Eles”, protagonizado pela atriz Regina Casé, lançado em 2000. A produção retrata a vida da agricultora e sua convivência com os três maridos na zona rural de Morada Nova.
Recepção e Experiência de Marlene
Em sua estreia, Marlene tinha 54 anos e recebeu um cachê de R$ 1,5 mil e 3% da bilheteira do filme. Sua primeira visita ao cinema foi para assistir ao filme que narrava sua própria história, um momento que reforçou seu papel como protagonista de sua vida.
A Trama do Filme
A narrativa do filme se passa em um vilarejo no sertão cearense. Marlene, grávida e solteira, decide deixar sua casa e retorna três anos depois para trabalhar nos canaviais do Nordeste brasileiro com seu filho, Dimas. A história se entrelaça com a vida de vários personagens:
- Osias (Lima Duarte) – um homem mais velho que a pede em casamento.
- Zezinho (Stênio Garcia) – primo de Osias que também entra na dinâmica familiar.
- Ciro (Luiz Carlos Vasconcelos) – um desconhecido que complica a situação ao engravidar Marlene.
Apesar das tensões e desafios, a relação entre os quatro personagens se mantém, exemplificando uma convivência complexa e rica em nuances.
Conclusão
A história de Marlene Sabóia e a representação dela no filme ‘Eu, Tu, Eles’ nos conduz a reflexões sobre amor, relacionamentos e a diversidade das configurações familiares. Uma narrativa que, apesar das mudanças no tempo, ainda ressoa em experiências contemporâneas como o trisal de Lary Ingrid.