Potencial de Destruição do Furacão Milton
O furacão Milton, que rapidamente atingiu a categoria 5, agora já foi rebaixado para a categoria 1. No entanto, a ameaça ainda persiste na Flórida, com ventos fortes e inundações devastadoras. Essa categoria máxima na escala de intensidade de furacões apresenta ventos que podem alcançar até 250 km/h, trazendo um potencial de danos catastróficos.
Impactos dos Ventos de Categoria 5
As poderosas rajadas de vento são capazes de:
- Balancar prédios altos
- Destruir imóveis e residências
- Derrubar postes e árvores
O infográfico abaixo ilustra o impacto dos ventos a 250 km/h:
Força Máxima da Tempestade
O furacão Milton é o terceiro a apresentar um grande potencial destrutivo nos Estados Unidos em pouco mais de três meses. Segundo a escala Saffir-Simpson, criada nos anos 1970 para medir a intensidade dos furacões, a categoria máxima resulta em áreas que podem se tornar inabitáveis por um longo período.
Ricardo de Camargo, professor do Departamento de Ciências Atmosféricas da USP, ressalta que, nesta categoria, uma porção do ar se desloca quase 70 metros em apenas um segundo. Ele compara essa velocidade ao comprimento de um campo de futebol, que possui em média 70 metros.
Fatores que Intensificam a Formação de Furacões
De acordo com especialistas, dois fatores estão contribuindo para a alta frequência de furacões observada atualmente:
- Aquecimento dos Oceanos: O aumento da temperatura, especialmente no Oceano Atlântico Norte, fornece mais combustível para que os furacões se intensifiquem rapidamente.
- Transição para o La Niña: Anos de La Niña têm mostrado um aumento na incidência de furacões, em parte porque esse fenômeno reduz o cisalhamento vertical dos ventos na atmosfera, facilitando o desenvolvimento de tempestades mais fortes.
Informações Adicionais
O furacão Milton e sua intensidade estão em constante atualização, e a previsão meteorológica para futuras tempestades também é um tópico de interesse, com uma lista já estabelecida de nomes para furacões e tempestades de 2024.
