Introdução ao Caso
O trágico falecimento de Thiago Kich de Melo, de 28 anos, ocorreu na manhã de terça-feira, dia 8, em uma boate de Florianópolis e foi capturado por câmeras de segurança. A situação se agravou quando ele foi atingido por um tiro disparado por um policial militar que se encontrava à paisana. Após o disparo, Thiago foi pisoteado por um segurança do local, que também foi detido.
Decisão Judicial
Na quarta-feira, 10, a Justiça decretou a prisão preventiva do policial e do segurança envolvidos na morte de Thiago. As investigações iniciais indicam que a tragédia ocorreu em meio a uma confusão relacionada ao valor da conta do cliente, que somava R$ 1,8 mil. De acordo com informações da Polícia Civil, Thiago era um empresário.
Desdobramentos da Investigação
O tiro foi disparado enquanto o policial intervia na briga entre a vítima e outros indivíduos. O delegado Enio Matos assinalou que os dois homens estão sendo investigados por homicídio simples. Além disso, um Inquérito Policial Militar (IPM) foi criado para investigar a conduta do policial na situação.
Regras da Policia Militar
Um documento da Polícia Militar revela que é proibido que policiais atuem em segurança privada de forma extra, uma vez que isso pode gerar conflitos de interesse com suas atividades policiais. A portaria estipula que essa prática pode implicar em penalidades para os agentes.
Protestos e Reações
Na noite da quarta-feira seguinte à tragédia, um protesto ocorreu em frente à boate onde a morte aconteceu. Os manifestantes bloquearam a avenida Mauro Ramos, queimaram pneus e exigiram justiça, demonstrando o descontentamento com a situação e a perda de Thiago.
Imagens do Incidente
Vídeos capturados no local mostram a briga entre o segurança, alguns clientes e o policial militar. As imagens revelam o momento em que o tiro é disparado, fazendo com que Thiago caia e bata em uma porta, enquanto o segurança continua a agredi-lo mesmo no chão. Os vídeos não possuem áudio e a íntegra das imagens não foi disponibilizada para a reportagem.
Considerações Finais
Até o momento, os nomes dos envolvidos na ocorrência ainda não foram divulgados, e, portanto, não foi possível contatar a defesa deles. A situação levanta questões importantes sobre a atuação de agentes de segurança e as normas que regulam suas ações fora do serviço regular.