Preparação para o Furacão Milton
Paula Martinelli é natural de Jundiaí (SP), mas vive há 18 anos em Clearwater, na Flórida. Atualmente, ela aguarda a chegada do furacão Milton, que possui potencial para ser um dos mais devastadores do estado em um século. Recentemente, Paula estava se reerguendo dos danos causados pelo furacão Helene, que deixou ao menos 200 mortos ao atingir os EUA no final de setembro.
Relato de Paula Martinelli
Em entrevista à TV TEM, Paula relatou que sua cidade enfrentou uma chuva torrencial por mais de sete horas. Embora os ventos ainda não tenham chegado à sua localidade, eles são esperados para o final da tarde desta quarta-feira, dia 9.
A residência de Paula está em um bairro que não precisou de evacuação. Ela vive a sete minutos da praia, mas em uma área elevada, o que diminui o risco de alagamentos. “Minha casa é de concreto e eu fiz investimentos em proteções contra furacões. Por isso, decidi não evacuar, mesmo com a preocupação de amigos e familiares”, explicou.
A decisão de não evacuar
- Paula observou que as estradas estavam congestionadas e os postos de gasolina sem combustível.
- Além disso, não havia espaço suficiente em hotéis para todos que precisavam evacuar.
- Ela se preparou para a falta de energia, abastecendo carros e dispositivos eletrônicos.
Experiência do Médico Rogério Turolo
O médico Rogério Turolo, que reside em Sorocaba (SP), viajou para Orlando para férias e se viu em meio à passagem do furacão Milton perto do hotel onde está hospedado. Apesar do estresse da situação, ele se sente seguro e acredita que tudo vai acabar bem.
- “Os parques e o comércio estão fechados e as autoridades nos orientam a permanecer abastecidos e dentro dos quartos”, disse.
- Rogério também mencionou que o furacão rapidamente alcançou a categoria máxima de 5 e terá um impacto considerável na região de Tampa, a cerca de 300 km de Orlando.
Preocupações de uma família em Orlando
Lucas Morgante, que vive em Sorocaba, acompanhava com preocupação a situação do furacão. Ele e sua família viajaram para Orlando no domingo, dia 6, cientes da tormenta tropical, mas sem imaginar sua intensidade.
- A família fez um estoque de alimentos e medicamentos, mas encontrou dificuldades de abastecimento e combustível.
- Atualmente, estão em uma casa alugada em Orlando, seguindo as recomendações de permanecer no andar térreo até a passagem do furacão.
Expectativa com a chegada do furacão
O furacão Milton, que pode atingir a categoria máxima em menos de 24 horas, é considerado uma das tempestades mais destrutivas já vistas. Mais de 1 milhão de pessoas foram instruídas a deixar suas casas e buscar abrigo.
- Hoje, o Centro Nacional de Furacões reportou que Milton estava a 305 km da costa da Flórida.
- Os ventos, que já chegaram a 260 km/h, ainda podem aumentar.
- O presidente dos EUA, Joe Biden, alertou que Milton pode ser o furacão mais destrutivo em mais de um século.
Impactos e precauções
Embora a região de Tampa seja uma das mais afetadas, outras áreas, como Orlando, também estão em alerta. Parques temáticos, como os da Disney, fecharam suas portas como precaução.
A situação se agrava com congestionamentos nas estradas e a falta de combustível em muitos postos, dificultando a evacuação. As autoridades continuam recomendando que a população se prepare para um impacto significativo.