Operação “Portokali” e Investigações sobre Tráfico de Drogas em Goiás
A Polícia Civil de Goiás (PC-GO), em colaboração com as Polícias Civis de Tocantins, Maranhão, Distrito Federal e Paraná, iniciou uma operação significativa contra o tráfico de drogas. A ação, realizada na quarta-feira (9), resultou no cumprimento de 30 mandados, com 10 prisões temporárias e 20 buscas e apreensões, todos ligados a crimes como tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Grupo Suspeito de Luxo e Ostentação
Os investigados são acusados de levar uma vida de luxo com recursos provenientes de atividades criminosas. Um dos destaques dessa operação é uma mulher, que aparece em diversas fotos exibindo viagens internacionais e um estilo de vida opulento, o que levantou suspeitas sobre sua atuação no esquema. Além disso, a irmã de um homem que está preso na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR) está entre os alvos dessa investigação.
Cidades Abrangidas pela Operação
A operação “Portokali”, cujo nome significa “laranja” em grego, faz referência ao país que uma das investigadas visitou recentemente. Os mandados estão sendo cumpridos nas seguintes localidades:
- Goiânia (GO): 8 mandados não especificados;
- Buriti Alegre (GO): 1 mandado de busca e apreensão e 1 de prisão;
- Itumbiara (GO): 1 mandado de busca e apreensão;
- Anápolis (GO): 1 mandado de busca e apreensão;
- São Luís (MA): 1 mandado de busca e apreensão e 1 de prisão;
- Brasília (DF): 1 mandado de prisão;
- Catanduvas (PR): 1 mandado de busca e apreensão;
- Araguaína (TO): 1 mandado de busca e apreensão;
- Gurupi (TO): 1 mandado de busca e apreensão e 1 de prisão.
Início das Investigações
A investigação teve início a partir da prisão de um suspeito em Itajaí (SC). Informações coletadas através de seu celular revelaram conexões com o tráfico de drogas e uma organização criminosa atuante em Goiás. Esse desdobramento levou a PC-GO a aprofundar suas investigações sobre crimes de lavagem de dinheiro perpetrados pela mesma rede criminosa.
Durante o desenrolar da investigação, diferentes operadores financeiros e “laranjas” foram identificados, todos movimentando quantias significativas de recursos de origem ilícita.