Postura de Diálogo do PSD
O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, reafirmou a disposição do partido para dialogar com diferentes setores políticos durante sua participação em um programa recente. Kassab destacou que, apesar das críticas recebidas tanto da extrema-esquerda quanto da extrema-direita, o PSD continuará firme em sua postura de diálogo.
Segundo Kassab, “os extremistas da esquerda não aceitam que a gente converse com a direita, e os extremistas da direita não aceitam que a gente converse com a esquerda”. Ele enfatizou que o diálogo promovido pelo partido não deve ser confundido com fisiologismo.
Estratégia para 2026
Em relação às eleições presidenciais de 2026, Kassab afirmou que o PSD buscará ter um candidato próprio. O presidente do partido recordou a tentativa nas eleições de 2022, quando nomes como Rodrigo Pacheco e Eduardo Leite foram considerados como possíveis candidatos.
Sobre a decisão de não lançar um candidato próprio no último pleito, Kassab a avaliou como “acertadíssima”, ressaltando que essa escolha foi benéfica tanto para o partido quanto para o país. Ele acredita que essa estratégia permitiu ao PSD manter sua legitimidade e contribuir para a governabilidade, tanto com o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo quanto com a administração do presidente Lula (PT).
Posicionamento Centrista
Kassab destacou que o PSD opta por não se envolver no “ânimo” ou “ódio” que marcam a polarização política atual. Ele vê essa postura como uma forma de criar uma “zona de conforto” para o diálogo, algo que considera positivo para o Brasil.
Ao ser questionado sobre quem seria o adversário ideal do PSD em 2026, se a direita ou a esquerda, Kassab preferiu não oferecer uma resposta direta. Em vez disso, reafirmou o compromisso do partido com o diálogo e a busca por uma candidatura própria nas próximas eleições presidenciais.