Deslizamento de Terra em Manacapuru
No dia 8 de agosto, o delegado de Manacapuru informou que os trabalhos de perícia para investigar um deslizamento de terra em um porto da região foram suspensos devido ao risco de novos desabamentos. Até o momento, duas pessoas permanecem desaparecidas após o incidente, que ocorreu no porto às margens do Rio Solimões.
Situação da Perícia
O delegado Mário Soares, titular da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Manacapuru, destacou que, apesar de uma equipe de peritos da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) já estar na área, a realização da perícia foi adiada por questões de segurança. Em uma coletiva de imprensa, ele afirmou:
“A perícia já se faz presente aqui, mas por conta do risco, ela está suspensa por enquanto.”
Causa do Deslizamento
Até o momento, não há confirmação sobre a causa do deslizamento que afetou a estrutura do porto. A Defesa Civil local planeja realizar um levantamento para determinar o que levou ao acidente. Inicialmente, a Prefeitura havia informado que quatro pessoas estavam desaparecidas, mas logo o Corpo de Bombeiros atualizou o número para duas. Além dos desaparecidos, nove pessoas ficaram feridas.
Identificação dos Desaparecidos
Os desaparecidos são:
- Letícia Correia de Queiroz, de 6 anos. Sua casa foi levada pelo deslizamento enquanto ela estava com dois irmãos mais velhos, que conseguiram se salvar.
- Frank Lins Pinheiro de Souza, de 37 anos. Segundo informações do coronel Alexandre Freitas, do Corpo de Bombeiros, a equipe de busca acredita que ambos estejam submersos no rio.
O coronel Freitas enfatizou que as equipes de mergulho estão ativas na busca por Letícia e Frank, afirmando:
“Nossos bombeiros estão trabalhando com equipes de mergulho. As informações indicam que essas duas pessoas estão desaparecidas na água do rio.”
Impacto da Tragédia
O prefeito de Manacapuru, Beto D’Ângelo, comentou sobre a tragédia, afirmando que o impacto poderia ter sido maior se não fosse um dia de ponto facultativo, resultando em um menor fluxo de pessoas na área.
“A tragédia só não foi maior porque era um dia de ponto facultativo, então o fluxo de pessoas era bem menor.”